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O jurídico armazena muita coisa. Mas será que governa a informação com intenção?
O jurídico armazena muita coisa. Mas será que governa a informação com intenção?
Pastas desorganizadas, arquivos replicados, versões conflitantes, documentos salvos no e-mail. A desordem informacional é um dos maiores passivos silenciosos da operação jurídica. Ela consome tempo, aumenta risco e, muitas vezes, compromete a confiabilidade da própria entrega.
No relatório CLOC 2025, apenas 26% das áreas jurídicas afirmaram ter um modelo robusto de governança da informação — o que inclui política de versionamento, controle de acesso, plano de retenção e descarte, compliance com LGPD ou regulamentações específicas do setor.
O restante ainda vive na lógica do acúmulo: tudo se guarda, tudo se arquiva, quase nada se organiza. O resultado é que, quando mais se precisa de agilidade ou rastreabilidade, a informação está… perdida.
Information Governance não é só TI. É cultura.
É garantir que o conhecimento do time esteja acessível, protegido e alinhado às exigências legais, éticas e operacionais do negócio.
Governar a informação é tornar a operação confiável.
E confiabilidade é o que diferencia o jurídico estratégico do jurídico que vive apagando incêndio.